Região Norte
A cozinha do Norte tem os aromas e sabores da floresta e dos rios que se entrelaçam pela imensidão do território, assim como as várzeas e até o cerrado. Ela reflete a forte influência dos povos indígenas. Rios como Amazonas, Solimões, Xingu, Negro, Araguaia, Tapajós, Tocantins, Nhamundá, Madeira, Japurá e milhares de afluentes recortam a região. Há peixes para todos os gostos e ocasiões, desde o imenso e suculento pirarucu, considerado o rei das águas amazônicas, até o delicioso tucunaré ou tambaqui com suas costelas apetitosas e suculentas. O filhote é enorme e tem carne alva e muito gostosa.
No Raiz,
você pode comer a costela de tambaqui na brasa e o pirarucu é apresentado no prato clássico “Pirarucu de Casaca” e no Bolinho de Pirarucu. Os mercados de peixe de Belém e Manaus impressionam. Os peixes fazem parte da mesa do dia a dia tanto das populações ribeirinhas e indígenas quanto quem mora nas cidades. Como acontece no Brasil inteiro, e no Norte com ainda mais força, pela grande presença dos povos indígenas, a mandioca é a base de tudo. Além de cozida e frita, ela dá farinhas maravilhosas e goma para tapioca, da mandioca brava ainda são usadas as folhas moídas e fervidas, para a maniçoba, e o suco espremido fermentado e fervido vira tucupi. Outro ingrediente muito usado é o jambu, folhagem nativa que provoca uma dormência intrigante na boca. As frutas amazônicas são especiais e únicas. O trio cupuaçu, guaraná e açaí já ganhou o mundo. O cupuaçu, um fruto grande, de casca marrom e dura e polpa clara, macia, saborosa e perfumada, com acidez deliciosa, no nosso cardápio é apresentado como uma sobremesa, a chamada “Delícia do Pará”, uma geleia de cupuaçu servida com sorvete de tapioca e farofa de biscoito e castanha.
